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6 de ago. de 2011

Dicas importantes para quem vai viajar

O que não se pode fazer em outro país:

1) FALAR COM O POLEGAR. É talvez a “brasilidade” mais comentada pelos americanos dos brasileiros que visitam o seu país pela primeira vez: esse sinal de levantar o polegar (ou até os dois) para dizer “ok”, ou “não tem problema”, ou “de nada”, ou “pode passar” ou até simplesmente “bom dia”. Tudo bem dentro do Brasil. Mas em muitos outros países, é esquisito – até brega – fazer isso. (E em alguns países é vulgar: Bangladesh, por exemplo.)
2) TOMAR BANHO. E OUTRO. E MAIS UM. Os brasileiros são, sem dúvida, o povo mais limpo do mundo. Mas quando for viajar, lembre que o Brasil tem 14% da água doce do mundo, e só 3% da população do planeta. Em muitos países a água é escassa, em outros o custo para aquecê-la é alto
3) USAR SUNGAS E BIQUÍNIS BRASILEIROS. Não é que não pode. É que você só deve ficar ciente das repercussões.
4) LIXO NO LIXO. O mundo está dividido em duas partes: a que tem sistema de esgotos que permite jgar o papel higiênico na privada, e a que não tem. E, desculpe a intimidade, mas no mundo com sistema de esgotos que permite, se considera muito nojento jogar papel usado no lixo.
Fora do Brasil as pessoas não costumam se beijar tão apaixonadamente em público
5) BEIJAR À VONTADE. O problema do beijo de cumprimento é bem documentado, não vou perder seu tempo falando de quantas vezes se beija em cada cidade do mundo. O problema é o beijo na boca, que no Brasil é muito mais aceitável em público do que em outros países.
Cheque no guia de viagem quanto se deve dar de gorjeta em cada país, mas nunca deixe de dar
6) ESQUECER A GORJETA. Em Nova York, os garçons odeiam os estrangeiros. Por quê? Porque um garçom nos EUA não ganha quase nada de salário – recebe até menos de um salário mínimo, porque vive das gorjetas. Até os estrangeiros que sabem disso acham justo deixar 10% ou 12%. Não é. É 15% se você é chato (ou se o garçom foi chato) e 18% ou 20% se não. E sem reclamar. Em outros países, a gorjeta varia muito, por isso você sempre deve dar uma olhada no sua guia de viagem ou procurar na internet. (Eu não conheço um bom site em português mas em inglês existem muitos – bota “tipping by country” no Google.
Não espere cerveja muito gelada em todos os países. A baixa temperatura não ajuda a sentir o sabor
Quanto à cerveja gelada, o mundo está mais dividido. Normalmente, pessoas de países tropicais gostam de cervejas fracas e bem geladas, para se refrescar num dia quente. Esse é o caso do Brasil. Mas em muitos outros países se acredita que o sabor é mais importante, e é fato que cerveja muito gelada perde o sabor. Um dia, na Bolívia, eu estava jantando com um casal de brasileiros que reclamou à garçonete que a cerveja estava quente. Tentei explicar para eles: “não vai ter mais gelada, aqui se toma assim.”
7 – O pedestre tem algo que se chama “direitos.” Em alguns países da Europa, da Ásia e estados dos Estados Unidos, a lei até exige parar o carro quando alguém pisa na faixa de pedestres.
Agora, a boa notícia. O brasileiro é tão querido no mundo – pelos jogadores de futebol, pela música, pela atitude – que até pode cometer os erros e ninguém vai reclamar. Bom, talvez o pedestre, se é que ele sobrevive.
Sete erros na Turquia e no mundo
1) Ficar mudo só porque você não fala o idioma do lugar. Existem muitas formas de se comunicar: sinais, desenhos, gestos, sorrisos.
2) Pensar que as únicas diferenças entre tomar um ônibus e alugar um carro são o preço e o conforto. A diferença mais importante é o poder explorar lugares e parar onde quiser.
3) Sempre seguir a rota do Google Maps ou do GPS. A vida local não se vive nas estradas ou avenidas principais.
4) Desistir de conversar com todos os habitantes locais só pelo azar de o primeiro deles ser chato.
5) Tentar fomentar uma revolução na cultura local. Costumes de milhares de anos não vão mudar pelas ações de um turista que passa uma hora num lugar. Aprenda tudo que for possível e leve esse conhecimento com você para usar (e fomentar revoluções, se quiser) no futuro.
6) Esquecer que um país grande não tem uma só cultura. Na Turquia, por exemplo, os direitos das mulheres e dos gays são muito mais avançados em Istambul do que no Sudeste tradicional.
7) Na Turquia, visitar só Istambul e a costa. O Sudeste está cheio de tradições diferentes e tem uma história fascinante e uma comida maravilhosa
Fonte: IG turismo
1) Pensar que você não pode viajar por causa da idade ou de uma deficiência ou de restrições à dieta. Sempre tem um jeito.
2) Para pessoas com restrições alimentares, viajar sem levar comida de emergência (como os amendoins da minha mãe).
3) Para pessoas que tomam remédios, viajar sem estoque extra (e divididos entre várias malas se uma delas se extraviar).
4) Viajar sem levar os contatos dos seus médicos.
5) Não saber como ligar para seu país a partir de outro país. Se seu celular não funciona, abra uma conta do Skype para ligar de um computador para telefones fixos ou celulares.
6) Se viajar para um país que fala um idioma diferente, leve um papel no idioma local que explique seus problemas de saúde em caso de emergência. Se não encontrar on-line, você sempre pode recorrer ao Google Tradutor.
7) Cometer um crime. Na cadeia, é difícil mesmo viajar.
Existem muitas desculpas para as pessoas que têm medo de viajar. Aceito somente três, e só na forma temporária:
1) Não tenho dinheiro (agora).2) O consulado não me deu visto (desta vez).3) Meus filhos são muito pequenos (ainda).
1) Ir para a Croácia e ficar num hotel. É fácil encontrar quartos ou apartamentos no Google, e seria uma pena perder a oportunidade de conhecer uma família croata.
2) Esquecer as palavras mais importantes em croata: “sobe” (“quartos”) e “apartmani” (“apartamentos”). Basta colocar no Google junto com a cidade ou ilha da Croácia que quer visitar e voilà.
3) Ficar dias demais em Dubrovnik, até mesmo na casa do Tony. A cidade antiga é bela, mas as ilhas são as melhores atrações do país.
4) Visitar a ilha de Mljet num dia só. A visita-padrão ao Parque Nacional é maravilhosa e é possível voltar a Dubrovnik no mesmo dia, mas vale a pena ficar a noite.
5) Entrar em pânico se você não fez reserva para um apartamento. Quase sempre é possível encontrar um lugar para ficar na hora ao chegar a uma nova ilha ou cidade.
6) Recusar um convite do anfitrião. Ir para a praia com Tony e Luka foi muito mais divertido do que ver qualquer museu, por exemplo.
7) Procurar anfitriões só nas cidades principais das ilhas croatas. Até os menores vilarejos têm famílias que alugam “sobe” ou “apartmani” e sempre se oferecem para te pegar no porto onde o barco aporta. Recomendo a vila de Racisce, na ilha de Korcula.
1) Seguir só a rota das atrações “imperdíveis”.
2) Tentar ir a muitos lugares imperdíveis em pouco tempo. Porque o Louvre, em Paris, realmente é imperdível. Mas se só visitou o museu por 30 minutos, o perdeu.
3) Ir para um lugar só para dizer: “Estive lá”. Viagens são para você, não para contar para os demais. (A verdade: os demais nem querem saber.)
4) No caso de Pompeia e Herculano, pagar o preço inteiro. Compre um ArteCard.
5) Tentar visitar Pompeia e Herculano num dia só. Escolha um e se quiser suba no vulcão Vesúvio também.
6) Ficar mudo quando seus filhos chegam da escola te contando de Pompeia. Mencione Herculano também!
7) Contar com mapas, panfletos e guias em áudio sempre. Boa ideia: imprimir informação detalhada dos lugares “imperdíveis” antes de visitar, sobretudo se você não fala o idioma do país onde se encontra.
Seth Kugel é um jornalista norte-americano
Bagagem inspecionada através de raio X
Objetos proibidos
Em geral, a segurança dos aeroportos pede que os turistas evitem levar na bagagem de mão coisas que não vão precisar durante o voo. Para evitar problemas, a recomendação geral é despachar tudo o que for possível.
Tesouras pequenas podem ser levadas na bagagem de mão, mas devem estar embaladas para evitar acidentes. Facas, armas (mesmo réplicas) e ferramentas com mais de 15 centímetros são proibidas. Esquis, tacos de beisebol e outros objetos esportivos não são mais permitidos a bordo e devem ser despachados.
Evite levar objetos embrulhados e alimentos em sua bagagem de mão, pois eles podem ser danificados durante a inspeção. Tente limitar também a quantidade de volumes que você vai levar a bordo: alguns aeroportos permitem que cada passageiro embarque somente com uma bolsa, independente do tamanho ou peso.
Líquidos
No momento do embarque, tudo o que for líquido e estiver na bagagem de mão deve ser colocado em uma sacola plástica transparente e mostrado aos agentes de segurança, que passarão o material pelo raio X. O volume máximo permitido é de 100 mL.
Sprays, gels e embalagens de maquiagem também se enquadram nessa medida. O que passar de 100 mL deverá ser deixado com a equipe de segurança. Medicamentos e alimentos para bebês (como leite e papinhas) são permitidos em quantidades maiores, mas o passageiro deve informar à segurança sobre a existência desses materiais antes da revista.
Proteção da mala
O governo dos Estados Unidos autoriza seus agentes de segurança a abrir malas que possam conter substâncias ou objetos suspeitos sem consultar os passageiros. Para isso, eles podem quebrar cadeados ou mesmo destruir o zíper das malas, como reportado por alguns turistas.
Para evitar possíveis transtornos, a Administração de Segurança dos Transportes  (órgão americano que regulamenta a segurança dos transportes) indica aos viajantes dois tipos de cadeados: o produzido pela Safe Skies e o da Travel Sentry. A segurança norte-americana possui chave-mestra para esses dois modelos. Porém, não há revendedores oficiais destes produtos no Brasil.
 PREPARANDO-SE PARA A VIAGEM
Arrumando as malas
Os viajantes podem levar dois tipos de bagagens no voo. A bagagem de mão deve ter no máximo 5 quilos e será carregada por você no avião. Nela, devem ser colocados objetos de valor, como carteira, celular, documentos e aparelho de MP3. Por medidas de segurança, não entram na mala objetos cortantes (alicate, tesoura de unha, canivetes etc.), frascos com líquidos com mais de 100 ml e produtos inflamáveis ou explosíveis (como isqueiros e sprays).
Cada passageiro, incluindo as crianças, tem direito a levar uma mala grande despachada no momento do check-in, que deve ter no máximo 23 quilos, no caso dos voos nacionais. Se houver excesso, você deve pagar uma taxa extra. Vale identificar a bagagem com um adesivo ou com alguma fita para não confundi-la com a de outra pessoa na hora da retirada. É recomendável colocar também um cadeado para proteger os pertences.
O documento
Separe o documento necessário para viagem. Para voos nacionais, pode-se utilizar o RG, carteira de motorista, passaporte nacional ou a carteira de trabalho, originais ou cópias autenticadas. Deixe-o sempre a mão, pois ele será pedido mais de uma vez.
Kit de viagem
Escolha roupas e calçados confortáveis para usar no dia da viagem. Mesmo se for para algum lugar quente, não se esqueça de levar um casaco a bordo para se proteger do frio do ar-condicionado. Leve chicletes com você. Algumas pessoas sentem dor de ouvido principalmente no momento do pouso e da decolagem.  Simular bocejos ou mascar alguma coisa ajuda a aliviar o desconforto. Para quem costuma sentir enjoos, leve o remédio habitual. Relaxar e respirar pausadamente também ajuda a diminuir a sensação de náusea. Evite ingerir bebidas alcoólicas antes da viagem, já que a altitude potencializa os efeitos do álcool.

Ao chegar no aeroporto, procure pelo balcão de check-in da sua companhia aérea

NO AEROPORTO
Que horas eu devo chegar ao aeroporto?
Para viagens dentro do Brasil, o ideal é chegar ao aeroporto pelo menos uma hora antes do horário do voo para poder realizar todos os procedimentos sem correria. Para voos internacionais, chegue com duas horas de antecedência.
O que fazer ao chegar? Como faço o check-in?
Ao chegar ao aeroporto, procure pelo balcão de embarque da companhia aérea em que irá viajar. É o momento de fazer o check-in, que consiste simplesmente no ato de se apresentar com o documento de identificação. Se possível, leve o bilhete da passagem aérea emitido no momento da compra (chamado também de e-ticket). Isso facilita a vida do atendente.
Você deve entregar a mala grande no check-in. Ela será pesada, identificada e despachada. O funcionário lhe entregará o cartão de embarque com informações sobre o seu voo. Guarde bem este papel, pois ele garante sua entrada no avião.
Como embarco no avião?
Feito o check-in, você deve procurar pelo local onde são feitos os embarques. Há um salão para Embarque Doméstico (voos dentro do Brasil) e outro para Embarque Internacional (voos para o exterior). É obrigatório passar pelo detector de metais. Lembre-se de tirar todos os objetos metálicos que portar (chaves, moedas, cinto), que devem passar junto com a bagagem de mão no raio-X. Após isso, é a hora de procurar pelo portão de embarque, cujo número está indicado no cartão.

Feito o check-in, procure por seu portão de embarque

NO AVIÃO
Pode ou não pode?
Dentro do avião, procure por seu assento assinalado no cartão de embarque. Os comissários de bordo explicarão os procedimentos de segurança. Os aparelhos eletrônicos devem ser desligados na hora do pouso e da decolagem. O celular precisa permanecer o tempo todo desligado ou na opção flight mode.  Não é permitido fumar a bordo. Durante a viagem, será servido algum lanche e bebidas, mas se o voo for longo, o melhor é alimentar-se bem antes ou levar petiscos a bordo. Se quiser, pode tirar fotos dentro do avião para registrar o momento, só procure não incomodar os demais passageiros.
O que faço em caso de turbulência?
Turbulência é o nome dado ao movimento do ar na atmosfera que faz com que o avião balance. Ela acontece quando há uma mudança brusca na temperatura, na velocidade ou na pressão do ar. Ele é mais comum quando se ultrapassa uma nuvem de chuvas. Apesar de parecer assustador, as aeronaves são construídas para aguentar as intempéries do tempo, suportar raios e relâmpagos. Apenas permaneça sentado e afivele o cinto até que o voo seja normalizado.
Qual a diferença entre escala e conexão?
Na hora de comprar a sua passagem, você verá que alguns voos são diretos para o destino escolhido e outros têm conexão ou escala em outras cidades.
Em voos com conexão, o passageiro desembarca da aeronave em outra cidade e embarca em outro avião rumo ao destino final. Se este for o seu caso, siga as indicações dos agentes aeroportuários. Eles indicam aos “passageiros em trânsito” o portão e o horário de embarque do próximo voo. Nos voos nacionais, as malas são transferidas para outra aeronave pelos próprios funcionários da companhia aérea. Portanto, não é preciso se preocupar com a sua.
Nos voos com escala, o avião aterrissa em uma ou mais cidades antes do destino final, para desembarque e embarque de outros passageiros. Porém, não é preciso deixar a aeronave.

Ao sair do avião, procure pela esteira assinalada com o número do seu voo e fique atento a sua mala

DESEMBARCANDO
Como pego a minha bagagem?
Ao chegar ao destino final, você deve ir até a área de desembarque e procurar pela esteira assinalada com o número do seu vôo. É lá que você pegará sua bagagem. Na dúvida, basta seguir as pessoas de seu voo. Fique de olho até aparecer a sua mala e confira, antes de pegá-la, se é mesmo a sua. Não se preocupe se não conseguir pegar sua bagagem na primeira vez, pois ela passará de novo.
Com as malas em mãos é só aproveitar bastante o destino!
Mais informações no site da Infraero.
Fonte: IG
Iride Eid Rossini